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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

NOTICIAS MDL SUSTENTAVEL

Durban não deve ser o cemitério de Kyoto, afirma Kumi Naidoo

Precisamos ter um tratado justo, ambicioso e vinculante. leia mais

 

 

Um novo conceito de mundo e de negócios

A adoção dos novos paradigmas da sustentabilidade implica acrescentar ao significado o conceito da desconstrução do produto, após sua vida útil, e a reinserção dos materiais básicos no ambiente, de modo a que não venham a se transformar em ônus para a sociedade. leia mais

 

 

PESQUISA & INOVAÇÃO

 

Seminário debate apoio e cooperação em C&T entre Brasil e União Europeia

Evento é promovido pelo CNPq, pela Delegação da União Europeia na capital federal e pelo Conselho Europeu de Pesquisa.leia mais

SBPC e ABC defendem recursos para C,T&I e educação na partilha dos royalties do pré-sal
Petição pública está disponível online e será encaminhada à Presidência da República, parlamentares e ministros. leia mais

 

 

EVENTOS

 

GREENMEETING – Participação gratuita. Inscrições abertas. www.greenmeeting.org E-mail: secretaria@greenmeeting.org

Local do evento: Museu Nacional da República, na Esplanada dos Ministérios em Brasília DF.

Começa na próxima terça-feira dia 20 de setembro, em Brasília, o XI Encontro Verde das Américas, o “Greenmeeting”, onde importantes lideranças estarão debatendo temas relacionados ao meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, local e global. Personalidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável e o equilíbrio sócio-ambiental do planeta apresentam, durante os três dias do Encontro, temas de importante relevância, exibindo o resultado de pesquisas, experiências, estudos científicos e experimentações em várias partes do mundo, buscando solucionar os graves problemas sócio-ambientais que afligem a humanidade. Um dos painéis será apresentado por um jovem de 17 anos, o Elano Gomes Ferraz, criador da Rede PECA de proteção ambiental, enfatizando a importância da participação dos jovens na solução dos problemas ambientais. A Alternativa para construções ecologicamente corretas é a proposta de Márcio Albuquerque Buson, que desenvolve pesquisas e trabalhos com a Arquitetura de Terra, Sistemas Construtivos Sustentáveis, Bioconstrução e Bioarquitetura da UNB. Estes e muitos outros temas tornam o Greenmeeting um evento de suma importância para estudantes, tecnólogos, governantes, executivos em gestão ambiental, ambientalistas, imprensa comprometida com a preservação e sustentabilidade e cidadãos conscientes. Com os nossos melhores cumprimentos, Atenciosamente, Coordenação Geral do Greenmeeting 2011 Tel. (61)3033.3654

 

Editoras de Revistas Cientificas na berlinda

“Para obter o conhecimento pelo qual já pagamos, devemos renunciar a nossas posses em benefício dos senhores da sapiência” (George Monbiot)

As editoras de revistas científicas foram objeto de uma polêmica inflamada na internet durante a semana que passou. A discussão foi desencadeada por uma coluna do ambientalista George Monbiot no jornal The Guardian, que as definiu como “os capitalistas mais impiedosos do mundo ocidental” e as acusou de violar o direito humano de acesso ao conhecimento. A mais ácida das reações despertadas pelo artigo veio de um editor do grupo Nature, para quem Monbiot usou argumentos simplistas e ignorou mudanças recentes do mercado editorial.

O conhecimento científico é veiculado atualmente na forma de artigos publicados em revistas especializadas. As editoras responsáveis por esses periódicos recebem os artigos de pesquisadores, encaminham-nos para a revisão de especialistas e publicam aqueles que forem aprovados.

Algumas revistas são mantidas por sociedades científicas ou por universidades, mas há também aquelas editadas por organizações privadas que buscam o lucro com a sua publicação. As maiores editoras pertencem a esse grupo: as três mais importantes – Elsevier, Springer e Wiley-Blackwell – respondem por 42% do mercado da publicação científica, segundo dados de Monbiot. E são justamente elas o objeto das críticas incisivas de seu artigo.

O ambientalista britânico não economizou bile ao caracterizar as editoras. Suas práticas monopolistas, escreveu Monbiot, “fazem o Walmart parecer uma mercearia de esquina e Rupert Murdoch um socialista”, referindo-se ao dono de um dos maiores impérios midiáticos do mundo. O monopólio do conhecimento exercido pelas editoras é comparado por ele aos laços de suserania e vassalagem da Idade Média e descrito como “parasitismo econômico”.

O maior foco dos ataques de Monbiot é a ganância das editoras. Elas cobram caro – até 42 dólares por um único artigo científico – por um produto que lhes custa muito pouco, alegou o articulista. De fato, nem os autores nem os revisores dos artigos publicados e rejeitados são remunerados. Isso explicaria, prossegue ele, os lucros astronômicos desses empreendimentos. Em seu balanço de 2010 divulgado on-line, a Elsevier alegou ter tido um lucro operacional de 847 milhões de euros, ou 36% de sua receita.

Em protesto contra o alto preço individual dos artigos científicos, um internauta publicou, em julho deste ano, um pacote com mais de 18 mil artigos científicos no site de compartilhamento de arquivos The Pirate Bay. “Se eu puder retirar um dólar que seja dos rendimentos ganhos de forma maléfica por uma indústria venenosa que age para suprimir o entendimento histórico e científico, nesse caso qualquer custo pessoal que eu possa ter que pagar terá valido a pena”, escreveu ele para se justificar.

Monbiot enxerga na operação das editoras científicas um monopólio de recursos públicos, já que boa parte da ciência é financiada pela sociedade, por meio de agências governamentais. Para ele, a prática configuraria ainda uma violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que prevê o direito a participação da sociedade nos avanços da ciência e em seus benefícios. De nada adiantariam, segundo o ambientalista, iniciativas como as revistas de acesso aberto ou repositórios livres como o arXiv – os cientistas não podem se dar ao luxo de deixar de ler os periódicos de acesso fechado, alega ele.

Repercussão


As críticas de Monbiot reverberaram junto ao público do Guardian. Uma leitora escreveu ao jornal para lembrar que, não contentes em não pagar pelo conteúdo que publicam, alguns periódicos de alto impacto cobram taxas variadas dos cientistas para veicular seus artigos. Mas houve também quem relativizasse as críticas: um professor universitário lembrou que muitos centros de pesquisa e agências de fomento exigem de seus pesquisadores que depositem cópias de seus arquivos em repositórios institucionais de livre acesso.

Esse argumento foi lembrado também por Noah Gray, editor do grupo Nature, responsável pela publicação de um dos periódicos de maior prestígio no mundo. Numa réplica ao artigo de Monbiot publicada em seu perfil do Google+ (na qual sequer cita o nome do ambientalista), Gray acusa Monbiot de ter escrito um artigo exagerado, que retoma em tom maniqueísta as mesmas críticas que vêm sendo feitas há anos às editoras científicas.

Ele alegou que Monbiot foi demasiadamente simplista em algumas de suas críticas. “A discussão de que o público paga pela pesquisa é um tanto mais complicada do que a forma como foi descrita no artigo”, escreveu. Gray lembrou ainda que seu grupo editorial – que responde por cerca de 1% do mercado e não foi citado nominalmente no artigo do Guardian – edita algumas publicações de acesso aberto e disponibiliza gratuitamente artigos para leitores de países em desenvolvimento. O grupo Nature, acrescentou, tem adotado também medidas de flexibilização das formas de pagamento, notadamente em seus aplicativos para dispositivos móveis. “O autor do artigo poderia ter dado um telefonema para saber mais sobre essas estratégias se assim o desejasse”, provocou o editor. “Aparentemente, não foi o caso.”

A discussão sobre o acesso ao conhecimento científico ferve na Europa e nos Estados Unidos. No Brasil, o debate não alcançou a mesma temperatura, muito porque o acesso à literatura técnica é subsidiado pelo governo por meio do Portal de Periódicos da Capes, que representa para os contribuintes um custo anual da ordem de 40 milhões de dólares. Ainda assim, a iniciativa beneficia apenas os cientistas ligados a universidades ou centros de pesquisa e exclui os pesquisadores independentes. Como lembrou um leitor do Guardian, falando noutro contexto, “quem quer que não seja um membro de uma universidade está excluído do debate acadêmico”.

 Leia também:

Raio-X da ciência aberta

Presságio do futuro

Fonte/Link: http://origin.revistapiaui.estadao.com.br/blogs/questoes-da-ciencia/geral/editoras-na-berlinda



segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PROJETO BIOREDES - Resíduos Sólidos, Reciclagem e Catadores

Resíduos Sólidos, Reciclagem e Catadores (Ambiente & Energia)

Segundo pesquisas fssa, publicada em 28 de junho, mencionei que hoje uma pessoa produz semanalmente 5 quilos de resíduos ou 40,5 toneladas de lixo produzidos ao longo de 75 anos.

Publiquei ainda que em 2010, o Brasil produziu 61 milhões de toneladas de resíduos, 6,9% a mais do que em 2009. Deste montante, apenas 57,6% teve destinação adequada e os 42,4% restantes foram diretamente para o lixão.

Assim, com o advento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, determinou-se que até 2014 os municípios exterminem os seus lixões. Contudo, após ler os dados do DCI (dci.com.br), percebi que esta meta é quase inalcançável. Segundo o site informativo, 63% dos municípios brasileiros enviam seus resíduos sólidos para lixões, o que contribui para a contaminação do solo e da águas subterrâneas, enquanto apenas 27,68% dão a destinação correta, enviando para aterros sanitários... Leia mais...

Luz canalizada abre novos caminhos para energia limpa (Revista DAE)

Biorreatores para a produção de energia limpa são apenas uma das possibilidades criadas pela união dos nanocanais com a óptica, criando o campo emergente da optofluídica...Leia Mais...

FAPESP investe mais em pesquisa científica (Revista DAE)

Relatório de Atividades 2010 da Fundação, que terá lançamento no dia 14 de setembro, mostra que apoio da FAPESP à ciência paulista cresceu 14,8% em um ano... Leia Mais...

Índice de perda de água tratada no Brasil é elevado (Revista DAE)

o país vem trabalhando há alguns anos com um patamar de perda de água entre 37% e 42%. Leia Mais...

Inovação para a sustentabilidade (Revista DAE)

Os países desenvolvidos e emergentes têm tecnologia para iniciar a virada para a economia verde, ou de baixo carbono. Mas será preciso criar novas tecnologias para completar essa mudança. Leia Mais...

 

 

Links interessantes

MATERIAL DE PESQUISA - BAIXE E USE CATÁLOGOS DE VÍDEOS EM ALTA RESOLUÇÃO

 

O Baixe e Use é um catálogo com mais de 280 produções originais da TV Câmara disponíveis para download gratuito. São documentários, reportagens e interprogramas informativos que abordam dezenas de temas diferentes, com o objetivo de promover a educação, o debate e o exercício da cidadania. Os vídeos foram codificados com as tecnologias mais recentes, o que garante ótima resolução de vídeo sem comprometer o tempo de download. (Clique aqui)...

 

 

 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

INOVAÇÃO DEVE SURGIR NO ESPAÇO ENTRE EMPRESA E UNIVERSIDADE

Resistir é essencial

"Resistam!" Este foi o conselho, em uma palavra, dado pelo ganhador do Prêmio Nobel de Química de 2005, Richard Schrock, aos acadêmicos brasileiros que se vejam pressionados a fazer pesquisa aplicada, sob o argumento de que é preciso suprir um papel no desenvolvimento econômico que não vem sendo desempenhado pelas grandes empresas.

"Na verdade, deve haver três áreas", explicou Schrock. "Os acadêmicos, as indústrias e um intermediário. Pessoas de espírito empreendedor, companhias start-up, possivelmente pessoas que venham da academia, que fazem descobertas e fundam empresas. São essas companhias que podem ser úteis para a indústria".

"A indústria não deve dizer aos acadêmicos o que fazer, isso é loucura", enfatizou Schrock, que dividiu o Nobel de 2005 com Yves Chauvin e Robert Grubbs, pelo desenvolvimento de uma reação, em química orgânica, que encontrou ampla aplicação em processos industriais, tanto na produção de fármacos quanto em outras áreas. "Nós na academia decidimos fazer o que é mais interessante para nós, não para eles".

O pesquisador reconheceu, no entanto, que a pressão para que a universidade encontre soluções rápidas para problemas atuais existe em várias partes do mundo. "Mas esta não me parece a melhor maneira de obter sucesso", ponderou. "Porque isso é só apagar incêndios, não é fazer progresso. Então, o que eu digo é, resistam!"

Distinção honesta

Schrock, que trabalhou na gigante química DuPont, traçou o que chamou de uma distinção "honesta" entre o trabalho de um pesquisador acadêmico e de um cientista contratado pela indústria:

"Companhias querem fazer dinheiro. Esta é a razão de ser delas. Na academia, faz-se ciência porque se acredita que essa é a coisa mais importante. Que avançar as fronteiras da ciência é o mais importante".

O pesquisador fez a ressalva de que "muita coisa boa acontece na indústria", mas lamentou o fim dos grandes laboratórios de ciência básica mantidos por corporações. "Eles não existem mais", declarou, acrescentando que não vê, na passagem por um grande centro industrial, uma etapa "fundamental" na formação de um cientista.

"A ciência acadêmica oferece uma experiência de aprendizado mais forte que a ciência industrial", disse.

Entre as consequências de ter ganhado o Nobel, Schrock mencionou o fato de estar "viajando muito". "As pessoas reconhecem meu nome, minha imagem, e tive a oportunidade de fazer coisas que não tinha tido antes, o que foi uma boa mudança".

Ele disse, no entanto, que as verbas para pesquisa continuam as mesmas.

Papel da universidade é o ensino

Outro ganhador do Nobel de Química, Ei-ichi Neghishi, premiado em 2010, disse que é preciso tomar cuidado para que a universidade não descuide do que, para ele, é sua principal função - o ensino.

"A melhor colaboração que a universidade pode dar ao país é a formação das mentes da nova geração", declarou. "Sem cabeças bem treinadas, não há como haver desenvolvimento, nem mesmo na indústria. Essas cabeças têm de começar, têm de vir da universidade".

O pesquisador acrescentou, porém, que em sua visão as universidades precisam receber algum tipo de orientação externa.

"Conheço muito bem a situação japonesa", disse. "Em minha opinião, as universidades lá não atuaram na área de pesquisa tão bem quando poderiam, ou deveriam. Como todas as organizações, as universidades pedem dinheiro, recebem dinheiro, e as coisas acabam crescendo além de um certo nível", ponderou.

Negishi disse que o Japão está, atualmente, reduzindo o número de suas universidades dedicadas à pesquisa, de 100 para 30. "Não sei se 30 é um bom número. Parece-me uma redução drástica", afirmou, mesmo reconhecendo que um ajuste no sistema japonês era, provavelmente, necessário.

Eliminando plantas e vacas

Para Negishi, o principal desafio atual de sua área de pesquisa - o desenvolvimento de catalisadores para reações orgânicas - está na busca por um meio de capturar gás carbônico da atmosfera e reaproveitá-lo como matéria-prima.

"As plantas fazem isso", disse ele. "Usam a luz do sol para converter CO2 em matéria vegetal, que depois as vacas comem, e transformam, por exemplo, em leite. Talvez seja possível não precisarmos mais desses estágios intermediários, as plantas e as vacas", exemplificou. Em sua opinião, o gás carbônico - cuja concentração na atmosfera, hoje, é tida como principal causa da mudança climática - é um recurso valioso, à espera apenas de um processo químico eficiente para ser aproveitado.

Tendo recebido o Nobel há menos de um ano, o cientista disse que gostaria de voltar para sua vida normal, mas que "ainda tenho que dar o que outras pessoas e outros países esperam, até um certo ponto".

Tanto Schrock quanto Negishi estiveram no Brasil para participar da Escola Avançada de Química, realizada entre 14 e 18 de setembro na Unicamp. Também vieram para a Escola outros dois ganhadores do Nobel de Química, Ada Yonath (2009) e Kurt Wüthrich (2002), além de outros importantes pesquisadores do Brasil e do mundo. (Fonte: Inovação Unicamp - 05/09/2011)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

I Simpósio Nacional de Biorrefinarias: Cenários e Perspectivas

O I Simpósio Nacional de Biorrefinarias: Cenários e Perspectivas (I SNBr) será realizado na Embrapa, em Brasília, de 29 a 30 de setembro de 2011. O evento, de abrangência nacional, visa tornar-se um fórum periódico de discussão e troca de experiências, por meio da participação dos principais players comprometidos com as biorrefinarias e com tecnologias de suporte, destacando-se os segmentos bioenergético e químico. A organização é da Embrapa Agroenergia, com o apoio da Associação Brasileira de Química (ABQ) e da Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias (SIADEB). Em sua primeira edição, o Simpósio buscará diagnosticar o estado-da-arte e os desafios tecnológicos relacionados às biorrefinarias, o que permitirá elaborar propostas técnicas e de estratégias público-privadas para alavancar os potenciais econômico e de sustentabilidade das mesmas, voltados para produção de energia e de produtos químicos renováveis. O público-alvo são empresas, associações e sociedades científicas e setoriais, agências de fomento, órgãos de governo, pesquisadores e profissionais envolvidos no tema.

 

Os assuntos a serem abordados serão: cenários nacionais e mundiais das biorrefinarias, biorrefinarias e o agronegócio, importância da química verde para as biorrefinarias, esforços da Embrapa Agroenergia relacionados ao tema, potencial econômico das biorrefinarias, rotas tecnológicas, parcerias público-privadas, e minimização de impactos ambientais. As biorrefinarias fazem parte da agenda de P&D&I da maioria dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil, mobilizando grandes quantias de recursos e esforços públicos e privados voltados para o aproveitamento otimizado da biomassa. Assim, torna-se estratégico para a Embrapa Agroenergia, para seus parceiros e para o Brasil, que os mesmos participem de maneira efetiva nesta nova vertente do agronegócio e da tecnologia mundiais.

Presenças já confirmadas: Braskem, Rhodia, Petrobras Biocombustíveis, Centro de Tecnologia Canavieira, Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM), Raízen, entre outros.

 

Maiores informações poderão ser obtidas pelo e-mail: snbr.cnpae@embrapa.br ou pelo telefone (+55) 61 3448-1581. As inscrições começam a partir do dia 8 de agosto.

 

Palestrantes e Participantes de Mesas-redondas:

Alfred Szwarc, coordenador de tecnologia e emissões da UNICA;

André Bello, gerente de suporte técnico em etanol da PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEIS;

Fernando Leite, professor da Escola de Química da UFRJ e engenheiro de processos aposentado da PETROBRAS;

Francisco Gírio, pesquisador sênior do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LINEG, Portugal) e presidente da Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias (SIADEB);

Helena Chum, pesquisadora do DOE-NREL;

Jaime Finguerut, gerente do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC);

James Clark, professor do Departamento de Química da UNIVERSITY OF YORK (UK);

José Dilcio Rocha, pesquisador da EMBRAPA AGROENERGIA;

José Manuel Cabral, pesquisador e chefe-adjunto de transferência de tecnologia da EMBRAPA AGROENERGIA;

Marcelo Kós da Silveira Campos, diretor de assuntos industriais da Associação Brasiliera das Indústrias Químicas (ABIQUIM);

Marco Aurélio Pinheiro Lima, diretor do CTBE;

Maurício Lopes, pesquisador e diretor de P&D da EMBRAPA;

Paulo Coutinho, diretor de P&D da BRASKEM;

Peter Seidl, professor da Escola de Química da UFRJ e membro da Associação Brasileira de Química (ABQ);

Ronaldo do Nascimento, gerente de P&D da RHODIA POLIAMIDA E ESPECIALIDADES.

 

Formulário de inscrição para dowload: Ficha de inscrição

Programação preliminar do evento: Programação Preliminar

Fonte: http://www.cnpae.embrapa.br/

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS NÃO APRESENTA BARREIRAS TÉCNICAS

Atualmente, não existem barreiras técnicas para a produção de biocombustíveis. Mas ainda há muitas oportunidades para melhorar fundamentalmente os processos para fabricá-los e diversificá-los.

 

A avaliação é de uma das principais referências mundiais em pesquisas sobre biocombustíveis, Chris Somerville, diretor do Instituto de Biociências e Energia (EBI, na sigla em inglês) da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

 

De acordo com Somerville, hoje os processos de produção de etanol de celulose, cana-de-açúcar ou de milho apresentam muitas ineficiências. Em função disso, a produção eficiente de combustíveis celulósicos por rotas diferentes da gaseificação exigirá a inovação na produção sustentável, na despolimerização e na conversão de matérias-primas em combustíveis líquidos.

 

– Há muitas rotas diferentes para melhorar os processos para a produção de combustíveis celulósicos. Porém, devido às interdependências dos elementos no trajeto total do processo de conversão da biomassa em combustíveis, a pesquisa sobre processos aperfeiçoados de produção de biocombustíveis ainda está em um estágio preliminar de maturidade técnica, disse.

 

Entre os temas atuais de pesquisas realizadas para aprimorar o processamento de matérias-primas para a produção de biocombustíveis o cientista listou a despolimerização da lignina e sua conversão em biocombustíveis e o uso de celobiose em vez de glicose para a conversão da xilose em etanol.

 

– Como as plantas podem ser utilizadas em grande escala para capturar e armazenar energia solar, um dos caminhos para se mover em direção ao desenvolvimento de fontes de energia de baixo carbono é converter sua biomassa em combustíveis –, disse.

– Em função disso, há um interesse renovado em identificar plantas que apresentem ótima acumulação de biomassa e compreender as fases de produção, associadas com o cultivo em grande escala e a colheita sustentável dessas espécies, disse.

 

Pesquisas nos Estados Unidos

 

Segundo Somerville, nos Estados Unidos, desde quando entrou em vigor a lei que definiu a produção e uso de biocombustíveis – a Renewable Fuel Standard (RFS2), que integra o Ato de Segurança Energética de 2007 (Energy Security and Independence Act of 2007) –, a produção de biocombustíveis tem se expandido rapidamente.

As novas regulamentações estabelecem um consumo mínimo de 45 bilhões de litros de biocombustíveis nos Estados Unidos a partir de 2010, chegando a pelo menos 136 bilhões de litros em 2022.

 

Dessa quantidade final, quase 80 bilhões de litros por ano devem ser destinados aos três tipos de combustíveis considerados avançados: celulósico, diesel de biomassa e “outros avançados” – para cumprir os níveis de redução de gases de efeito estufa estipulados pela Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês).

 

Para atingir a meta de produção de combustível renovável para 2022, o país deverá antecipar a construção de nove biorrefinarias para produção de etanol celulósico ou de outro biocombustível a partir da biomassa lignocelulósica, que estavam previstas para começar a ser construídas somente a partir do ano que vem.

 

De acordo com Somerville, a primeira a entrar em operação será a de Vercipia Biofuels, em Tampa, na Flórida, que começou a ser construída em 2011 e deverá iniciar a produção de etanol a partir de gramínea em 2013, quando produzirá por volta de 36 milhões de galões por ano.

 

A biorrefinaria pertence à companhia de energia British Petroleum (BP), que, em 2007, concedeu US$ 500 milhões por um período de mais de dez anos para iniciar as atividades do instituto de pesquisa em biociências e energia que Somerville dirige.

 

– O objetivo do EBI é explorar a aplicação do conhecimento biológico moderno para o setor de energia, desenvolvendo pesquisas em áreas como a de combustíveis celulósicos, microbiologia do petróleo, biolubrificantes e biossequestro de carbono –, destacou.

Uma das matérias-primas mais promissoras estudadas pelo grupo de pesquisadores liderado pelo cientista norte-americano para produzir etanol celulósico é uma grama nativa dos Estados Unidos, chamada de “planta perene”, que requer baixo investimento em insumos agrícolas e ajuda a capturar o carbono da atmosfera.

PARCERIA ENTRE BAYER E PEPSICO MOVIMENTA A CADEIA PRODUTIVA DA BATATA

A Bayer CropScience e a PepsiCo acabam de anunciar uma importante parceria para o desenvolvimento do programa Food Chain Partnership na América do Sul. O acordo, assinado recentemente, visa ampliar a adoção de práticas agrícolas sustentáveis em toda a cadeia produtiva dos fornecedores de batata da Pepsico, que atuam na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, iniciativa já realizada pela PepsiCo desde 1990.

 

Os objetivos desta parceria são capacitar os agricultores e incentivá-los a investir em práticas que garantam competitividade e diferenciação no mercado, oferecendo ferramentas para a gestão agrícola, gestão integrada do tubérculo, rastreabilidade, armazenamento e utilização correta e segura de produtos fitossanitários. Os produtores também receberão informações relevantes sobre a importância do desenvolvimento sustentável da agricultura, sendo o principal ponto para a superação dos grandes desafios globais do segmento, além do atendimento da crescente demanda por alimentos.

 

Para este acordo, a Bayer CropScience desenvolveu treinamentos personalizados para os produtores da Pepsico, focados no uso correto e seguro de defensivos agrícolas, armazenamento adequado dos produtos, além de cursos sobre pragas e doenças que atacam a cultura da batata. Também faz parte desta parceria atividades que auxiliarão no cumprimento de normas de certificação, como por exemplo, GlobalGap e Rainforest Alliance, cuja norma para certificação de produtores de batata em todo o mundo foi desenvolvida a partir do modelo seguido por produtores parceiros da PepsiCo no Chile, os primeiros a receber esta certificação em cultivo de batata.

 

"A parceria com a Bayer CropScience possibilitará à PepsiCo ampliar a sua atuação sustentável, fundamental em nossa visão de negócios de Performance com Propósito. Entre as nossas promessas estão o respeito e uso responsável dos recursos naturais em nossos negócios e na comunidade onde atuamos, o que inclui oferecer recursos, suporte técnico e treinamento a agricultores locais, promover a educação ambiental e melhores práticas junto aos nossos parceiros de negócios. O programa Food Chain Partnership dará um impulso fundamental para ampliar a abrangência dos projetos que temos desenvolvido na região ao longo dos últimos 20 anos", afirma Jorge Tarasuk, vice-presidente de Operações da PepsiCo para América do Sul.

 

Com o processo, a PepsiCo contará com produtos agrícolas de alta qualidade, produzidos dentro dos conceitos de desenvolvimento sustentável e atendendo as exigências dos consumidores, que cada vez mais buscam produtos de qualidade e seguros, provenientes de fontes responsáveis que respeitam o meio ambiente e a sociedade.

 

"Unimos forças para a implementação das boas práticas agrícolas nos fornecedores de batata da Pepsico. O sucesso do programa Food Chain Partnership da Bayer CropScience na América do Sul está fundamentado no comprometimento da empresa com a sustentabilidade das cadeias produtivas", destaca Franziska Bendisch, responsável por Desenvolvimento Sustentável e Food Chain Partnership da Bayer CropScience para América Latina.

 

Dentro da parceria, Colômbia, Argentina, Equador e Chile foram os primeiros países a receber o programa Food Chain Partnership. Já nas primeiras semanas, 35 produtores colombianos participaram de workshops sobre sustentabilidade, combate ao trabalho infantil e manejo seguro dos produtos. Na Argentina mais de 20 agrônomos que atendem a Pepsico também participaram de treinamento do programa. No Equador, 15 agricultores foram capacitados, além dos agrônomos da PepsiCo. No Chile todos os 10 fornecedores de batata da PepsiCo estão comprometido com a participação no programa.

 

O programa de Food Chain Partnership da Bayer CropScience será iniciado com os produtores da Pepsico no Brasil, Peru e Venezuela ainda no segundo semestre de 2011.

 

A Bayer CropScience trabalha em mais de 40 projetos de Food Chain Partnership na América Latina e mais de 250 globalmente, apoiando empresas parceiras a implementarem políticas agricultura sustentável. Desde que começou suas ações, em 2006, já auxiliou inúmeros agricultores em mais de 40 países pelo mundo.

FONTE: Bayer CropScience